Azia, vômitos, sensação de inchaço, dor abdominal, cólicas, diarreia, intestino preso e escape de gases e fezes são alguns dos sinais de alerta de que algo não está funcionando bem no seu intestino. Presença de sangue e perda de peso também devem ser motivo de atenção.
O intestino é nosso segundo cérebro e decide o que fica e o que sai do corpo. Se o intestino não anda bem, a chance de absorver toxinas ou mesmo de não eliminarmos corretamente o que organismo não precisa é grande. Cada pessoa tem um timing, por isso é preciso analisar sua rotina no banheiro e acompanhar qualquer mudança.
A flora intestinal, também conhecida como microbiota intestinal, é um conjunto de bactérias que vive e se desenvolve no intestino, embora sejam bactérias, esses micro-organismos são bons para o corpo e tem uma relação benéfica com o intestino.
O desequilíbrio da flora intestinal, também conhecida como disbiose, acontece quando existem menos bactérias boas no intestino ou quando um desses tipos está em maior número, dificultando a digestão e facilitando o desenvolvimento das bactérias ruins.
Quando a flora intestinal está muito afetada é comum o surgimento de sintomas relacionados com o mau funcionamento do intestino como excesso de gases intestinais, diarreia ou até prisão de ventre frequente.
Outros problemas que podem acontecer com o intestino são:
Doenças inflamatórias intestinais – DII que causam inflamação em vários graus no intestino, que apesar de não terem cura, o tratamento permite o controle ou remissão na maioria dos pacientes, melhorando a qualidade de vida. São elas: A colite ulcerativa: Pode levar a sangramento crônico, diarréia e anemia. A doença de Crohn: Algumas vezes resulta no estreitamento do intestino levando a dores abdominais em cólicas e possivelmente à formação de abscessos (acúmulo de pus dentro da cavidade abdominal, fora do intestino).
Câncer de intestino: O câncer colorretal é a doença intestinal mais temida. É o segundo tumor em incidência na mulher e o terceiro no homem;
Diverticulite: Os divertículos são pequenos sacos que surgem na parede do intestino grosso, sendo frequentes na população com mais de 60 anos;
Hemorroidas: Outro problema que pode acometer a região anal são as hemorroidas, que ocorrem quando vasos sanguíneos situados na parte interna do canal anal aumentam de tamanho e inflamam, causando dor, sangramento e desconforto;
Síndrome do Intestino Irritável (SII): É um problema do trato digestivo que desencadeia diarreia ou constipação recorrentes, sendo a dor abdominal o sintoma mais evidente da doença;
É importante observar as fezes. Se notar alterações na forma e consistência, como sangue, parasitas e muco, e desconforto abdominal e/ou na região anal, a recomendação é procurar o médico.
A alimentação também merece atenção especial, já que o funcionamento do intestino é diretamente influenciado pela dieta.
Para regular o intestino, manter a microbiota intestinal equilibrada e evitar o aparecimento de problemas, é importante ter uma alimentação saudável, equilibrada, variada, rica em legumes e vegetais e com poucos alimentos industrializados, frituras ou alimentos açucarados.
Além disso, apostar em alimentos ricos em fibras, como aveia, linhaça, cereais, frutas e vegetais melhoram o funcionamento do intestino, ajudando a regular o trânsito intestinal, além de promoverem a saúde da microbiota do intestino; diminuição da inflamação, melhora do sistema imunológico e regulação nos níveis de açúcar e colesterol;
Consumir probióticos que são microrganismos vivos que contribuem para aumentar as bactérias boas do intestino, o que ajuda a melhora a digestão e a absorção de nutrientes, além de fortalecer o sistema imunológico. Os probióticos podem ser encontrados em forma de pó, podendo ser consumidos após as refeições misturados em água ou suco, ou ser encontrados em alimentos como iogurtes, kefir ou leites fermentados tipo Yakult;
Evitar o consumo de alimentos industrializados pois eles promovem a diminuição da quantidade das bactérias boas responsáveis pelo bom funcionamento do intestino, além de que alguns desses alimentos são formados por substâncias tóxicas, o que pode alterar a composição e função da microbiota intestinal.
Beber pelo menos 2 litros de água por dia e praticar atividade física.
Bjs da Nutri!
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